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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As Últimas Palavras de Voltaire...


As Últimas Palavras de Voltaire...

As mentiras que os religiosos divulgam na Internet somam um número assombroso! Mas, aqui derrumabremos todas as bobagens que os religiosos costumam divulgar por email, fóruns da internet, comunidades do Orkut, Power Points, sites, etc. no tocante a últimas palavras de pessoas que não professavam a religião mágica do Grão Cavaleiro do Burrico. Já pra preparar o vosso apetite, diremos um segredinho: Nem todos eram ateus…! Hehehehe

De início, fica a pergunta: Por que divulgar mortes trágicas de pessoas que não acreditam no Cristianismo? Simples: propaganda! É um recurso bastante utilizado por eles, religiosos, para infundir o medo nas pessoas, ou convencê-las da necessidade de uma crença em seres imaginários, de que precisam adorar um deus ou um jóquei de jegue para que não sejam punidos por pensar, raciocinar, blasfemar, duvidar, criticar, etc. Sobre o motivo de uma crença, recomendamos que leiam o artigo “A necessidade de uma crença“.

Vamos analisar, então, as Famosas Últimas (e falsas) Palavras dos “Ateus”.

VOLTAIRE, o famoso zombador, teve um fim terrível. Sua enfermeira conta: “Por todo o dinheiro da Europa, não quero mais ver um incrédulo morrer!” Durante toda a noite ele gritou por perdão.

François-Marie Arouet (21 de novembro de 1694 – 30 de maio de 1778), mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio.

Voltaire foi um escritor prolífico, e produziu obras em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.

Ele foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele freqüentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.

Voltaire não aceitava o dogma do pecado original e a doutrina crista segundo a qual o deus cristão “deixou” o homem livre para escolher entre o bem e o mal, a fim de “testar” a sua alma. E lutou a vida toda pela Justiça, que para ele, dependia da liberdade intelectual de pensamento. E também, criticou a fé e pregava que o homem deveria resolver seus próprios problemas, pela esperança de uma sociedade melhor e pelo amor ao semelhante. E Voltaire acreditava na existência de um deus. É de sua autoria a frase “Se Deus não existisse teria de ser inventado“, constante no Dicionário Filosófico. Voltaire não era ateu e muito menos agnóstico. Voltaire era deísta, tal como Einstein.

Voltaire foi um dentre muitas figuras do Iluminismo (juntamente com John Locke e Thomas Hobbes) cujas obras e idéias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. As últimas palavras de Voltaire, na verdade, foram estas:

“Pelo amor de Deus, deixem-me morrer em paz !”

Mas, também existem histórias apócrifas que ele estava entre um padre e um missionário protestante e pediu que ambos se pusessem um de cada lado dele porque ele queria morrer como Jesus. Quando os dois estavam posicionados, ele riu e disse “agora sim, posso morrer entre dois ladrões“, ou ainda a história (também apócrifa) que um padre estava tentando convertê-lo ainda no leito de morte e ele disse: “meu caro, lamento, mas não é hora de fazermos novos amigos“. Claro que nada disso ocorreu, porque Voltaire foi enterrado em segredo, porque senão ele não teria recebido permissão de ser enterrado num cemitério de Paris.

Quanto à enfermeira, não há citação ao nome dessa suposta “enfermeira” que “relatou” as últimas palavras de Voltaire. Não há nenhuma menção a isso, em toda e qualquer biografia oficial de Voltaire, como a que foi escrita por André Maurois. Isso só existe em sites religiosos. Não há nem mesmo menção à causa do “fim terrível”, simplesmente porque Voltaire morreu aos 83 anos de idade.

Assim, temos: Voltaire não era ateu e muito menos teve um final horrendo. De qualquer forma, eu nunca vi o que pode ser chamada de “morte bonita”. Você viu?

Myth Busted!!!

Autor: Ceticissmo.Net

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