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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Todo o Amor Que Houver Nesta Vida...






Todo o Amor Que Houver Nessa Vida
Cazuza


Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva


Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia


E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia


Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia


E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não


Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria

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