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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Máxima de Hume



Nas palavras de David Hume (1711-1776) - a quem muito devemos sobre o ceticismo -, a seu ver tão importantes, que ele destacou sua máxima entre apas, e chamou a atenção entre parêntesis: 

A consequência óbvia é (e trata-se de uma máxima geral que merece a nossa atenção) "que nenhum testemunho é suficiente para estabelecer algo como milagre, a não ser que seja de tal espécie que a sua falsidade se mostre mais milagrosa do que o fato que ele se esforça para estabelecer.

Quando alguém conta que viu um homem morto voltar à vida, imediatamente pondero comigo se é mais provável que esta pessoas esteja querendo me enganar (ou esteja enganada). Quer dizer, eu avalio um milagre em relação ao outro; e, segundo a superioridade que venha a descobrir, pronuncio a minha decisão, sempre rejeitando o milagre maior. Se a falsidade de seu testemunho for mais milagrosa do que o evento que a pessoa relata, então, e só então, é que ele poderá pretender fazer jus à minha crença ou opinião.
([1758] 1952, página 491)

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